MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL G1 NA DATA DE 26/04/2018

 G1 obteve dados exclusivos que mostram redução em investimentos e efetivos da Polícia Civil e da Guarda entre 2013 e 2017. PMs apontam falta de viaturas, e vítimas da violência criticam insegurança.
 
 
Uma cena se repete à exaustão no cotidiano das delegacias de Campinas (SP), metrópole onde em média cinco boletins de ocorrência são registrados a cada hora, de acordo com dados obtidos pelo G1 com a 3ª Vara Criminal: enquanto tentam assimilar as perdas impostas pela violência, substituíveis ou irreparáveis, vítimas acomodam-se em cadeiras desconfortáveis na esperança de que o relógio mova-se depressa até o fim do primeiro passo na busca por justiça ou alento.
 
O relatório do juiz corregedor da Polícia Civil, Nelson Augusto Bernardes, destaca que a maioria dos distritos tem estrutura física precária e déficit de pessoal, o que compromete os serviços e gera impactos para a sociedade, apesar dos esforços de funcionários em meio às falhas. Além disso, elas guardam um "arsenal" à espera de destruição e casos que seguem sem respostas por até 18 anos.
 
Quem atua na Polícia Militar carrega relatos com tom parecido ao do magistrado, o que reforça a sensação de insegurança e impunidade na cidade com 1,1 milhão de habitantes e onde foram contabilizadas 190 mortes violentas em 2017.
 
A limitação nos investimentos também se estende para a Guarda Municipal, que perdeu agentes, viaturas e tem bases alvo de queixas. As atribuições do grupo incluem "medidas preventivas e repressivas".
 
   
Att,
Aparecido Lima de Carvalho
Presidente Sinpol Campinas / Feipol Sudeste

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